segunda-feira, 29 de outubro de 2007

Elogio à coragem e verticalidade

Elogio António Capucho pela sua coragem e verticalidade, ao não permitir que se ultrapasse a lei na designação dos membros do Conselho de Estado.
Elogio Luísa Mesquita também pela sua coragem e verticalidade, ao não permitir que o PCP a "utilize" a seu bel-prazer, depois do notável trabalho desenvolvido por esta deputada.

terça-feira, 7 de agosto de 2007

O Veto

Recomenda-se a leitura do artigo "O veto" de Vital Moreira no Público de hoje. Sobretudo aqueles jornalistas que acham que conseguiram uma grande vitória. Será que eles leram com atenção o que Cavaco escreveu? Será que perceberam? Mas vão perceber, quando o Estatuto for promulgado.

Há coisas fantásticas, não há?

  • Enquanto o maior banco português se afunda, a blogosfera está muito preocupada porque uma directora de um museu vai dar aulas para a faculdade em vez de continuar directora.
  • Alberto João Jardim recusa-se a cumprir mais uma lei da República, perante o silêncio incompreensível do Presidente da República, que, entretanto, também se manifestou incomodado com a saída da tal directora de um museu que vai dar aulas para a faculdade em vez de continuar directora! Há coisas fantásticas, não há? Parece que estamos no Burundi, e ñão num país europeu!

segunda-feira, 6 de agosto de 2007

Liberdade de expressão?

João Jardim trava aplicação de mais uma lei do Governo PS

Alberto João não concorda que a região tenha apenas três carreiras

É mais uma lei do Governo Sócrates que Alberto João Jardim não tenciona cumprir. Trata-se da reforma do sistema de carreiras da Administração Pública.

Será a tão propalada "liberdade de expressão" que a direita, com a prestimosa ajuda de alguma comunicação social e de alguns histéricos de esquerda, diz que está faltar em Portugal?

Perceberam?

"Há quem insista em confundir os cargos públicos de live nomeação (e livremente exoneráveis), que sempre implicam uma relação de confiaça política e uma margem de discricionariedade política no exercício defunções, e a função pública propriamente dita, constituída por funcionários de carreira, que não são livremente selecionados nem são livremente exoneráveis e cujas funções decorrem da lei.
No dia em que os ministros pudessem demitir os segundos por razões políticas, deixaria de haver Estado de direito e função pública independente. No dia em que os ministros não pudessem demitir livremene os primeiros por razões políticas, deixaria de haver governos capazes de levar a cabo as suas políticas.
Será tão difícil compreeender esta distinção elementar? Que a directora de um museu não o entenda, é mau; que analistas e comentadores o ignorem, é pior."
[Publicado por vital moreira] 6.8.07

Argumentos?

"Há tiques que se agarram na juventude e que, mesmo quando as pessoas se tornam modernaças, nunca se conseguem descolar da pele."

"Entretanto, à conta do erário público, preparam-se os nacionalíssimos festejos do centenário da velha e caduca república do não menos passado Dr. Vital Moreira."

Em Portugal, não se argumenta, insulta-se!

Jornalismo ou coscuvilhice?

«O que há de verdadeiramente novo na intervenção de Cavaco é (...) o primeiro grande sinal factual do descontentamento com a orientação governativa»..
Em Portugal, não se faz jornalismo nem análise política, faz-se coscuvilhice!

domingo, 5 de agosto de 2007

Da falta de lucidez da direita

Gostei de ler:

"A direita «pós-moderna”, com alguns representantes na blogosfera, furibunda com a «esquerda» e desiludida com a «direita”, encetou uma cruzada «anti-sistema». Mas perdeu-se pelo caminho. Desorientou-se e, por incapacidade de pensar o futuro, caiu no raciocínio simplista: se o «sistema» é democrático é na atitude anti-democrática que está a virtude, a fuga. E como «sistema» anti-democrático só conhece o que está para trás, anseia pelo regresso ao passado: um passado morto e enterrado, desde a «alma lusa» do contabilista de Santa Comba Dão à pátria derramada nas glórias «ultramarinas». Falta-lhe a lucidez (e o substrato liberal) de saber nadar contra a corrente. Não tem solução: vai morrer afogada."

Publicado por tomas vasques at 31.7.07

Evidentemente!!!!

  • "Os que defendem que um director de um museu do Estado tem direito de criticar a política de museus do Ministério da tutela sem se demitir (como se fosse possível executar lealmente uma política de que se discorda...) ainda hão-de defender que um chefe de esquadra pode criticar a política de segurança ou que o chefe de uma unidade militar pode criticar a política de defesa.Haja coerência, senhores! E já agora, bom senso..."
  • Vital Moreira in Causa Nossa

Extraordinário!

Um Presidente da República que comenta assuntos de gestão administrativa! Aonde iremos parar?

sexta-feira, 29 de junho de 2007

Que mediocridade!

Numa altura em que há tantas coisas importantes para discutir no país, a oposição e alguns comentadores e jornalistas dedicam-se a "analisar" o caso do Charrua e agora o caso da senhora que foi exonerada (e bem!) por não ser capaz de gerir um Centro de Saúde.